Maria Reiche imigrou para o Peru durante o apogeu do Partido
Nacional Socialista e de uma grave crise econômica na Alemanha. Sua
mãe foi uma pioneira do feminismo na Alemanha e seu pai, abatido no
campo de batalha da Primeira Guerra Mundial, exercia um cargo político
municipal. Reiche passou 50 anos de sua vida buscando comprovar
a ligação das linhas e dos desenhos de Nazca com o comportamento
dos astros e das constelações. Lutou também pela preservação do
sítio arqueológico e pela educação da população local. É conhecida,
ainda, por varrer o deserto, descobrindo – no sentido de encontrar e
compreender – os resquícios de uma cultura milenar. Reiche morreu
em 1998, aos 98 anos de idade, em Nazca.
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